Ações de Pão de Açúcar e Carrefour estão esquecidas e mal precificadas, avalia analista

As ações de empresas do varejo alimentício listadas na Bolsa brasileira acumularam perdas significativas durante os últimos meses, refletindo a sensação de aversão ao risco que tomou conta do mercado brasileiro.

Entretanto, conforme avalia o analista Flávio Conde, da Levante, as expressivas quedas de preço não condizem com o verdadeiro potencial de grande parte das companhias desse setor, que possuem bons fundamentos e estão entre as empresas menos impactadas pela pandemia do coronavírus.

Pensando nisso, Conde conduziu uma profunda análise de duas gigantes do setor, o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) e o Carrefour (CRFB3), comparando os resultados mais recentes de ambas as companhias, o valor de mercado das marcas que elas possuem e o seu potencial de geração de receita no ano de 2022, na tentativa de determinar qual é a melhor ação do setor listada na B3.

No caso do Pão de Açúcar, o analista destacou que apenas a participação do grupo na Cnova, empresa de e-commerce do grupo francês Casino, já equivale ao valor de mercado atual do GPA. A Cnova possui um valor de mercado de 2,5 bilhões de euros, o que significa que a fatia pertencente ao GPA, de 34%, vale aproximadamente R$ 5,3 bilhões, o mesmo valor da companhia levando em consideração os preços do dia 18 de janeiro.

Conde também chama a atenção para a intenção do Carrefour de adquirir o Big por R$ 7,5 bilhões, o que faria com que o número de lojas da empresa saltasse de 498 para 885, um crescimento de 78%. A expectativa, entretanto, é de que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) imponha restrições à operação.

Assista a análise completa e veja qual o potencial de valorização dessas ações a seguir:

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