O volume de serviços prestados subiu 2,4% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta quinta-feira, 13, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de uma queda de 1,2% para recuo de 1,6%.
O resultado de novembro ficou acima do teto das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam desde uma queda de 1,0% a uma alta de 1,5%, com mediana positiva de 0,1%.
Na comparação com novembro do ano anterior, houve elevação de 10,0% em novembro de 2021, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, veio também muito além das previsões que eram de uma elevação de 4,8% a 7,8%, com mediana positiva de 6,7%.
A taxa acumulada no ano de 2021 foi de elevação de 10,9%. Em 12 meses, os serviços acumulam alta de 9,5%. A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 1,9% em novembro ante outubro. Na comparação com novembro de 2020, houve avanço de 15,5% na receita nominal.
Quatro das cinco atividades de serviços registraram expansão na passagem de outubro para novembro, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). O destaque foi o desempenho de informação e comunicação (5,4%). As demais expansões ocorreram em transportes (1,8%), serviços prestados às famílias (2,8%) e outros serviços (2,9%).
A única queda do mês foi a do setor de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,3%), a quarta taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 3,7% no período.
Pré-pandemia
A alta de 2,4% no volume de serviços prestados no País em novembro ante outubro fez o setor de serviços superar o nível de funcionamento do pré-pandemia. Em novembro, os serviços funcionavam em patamar 4,5% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária.
Em novembro, os transportes passaram a operar 7,2% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 11,8% abaixo. Os serviços de informação e comunicação estão 13,7% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 2,5% aquém. Os serviços profissionais e administrativos estão 4,2% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.
Por Daniela Amorim
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