A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp) registrou lucro líquido de R$ 8,182 milhões no terceiro trimestre encerrado em 30 de setembro, em comparação com lucro líquido de R$ 357 mil em igual período de 2020. O lucro registrado no terceiro trimestre segue a tendência de resultados positivos pela primeira vez em cinco anos, diz a companhia em comunicado.
No terceiro trimestre de 2021, a Ceagesp apresentou Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) positivo de R$ 35,915 milhões. Na comparação com o mesmo período de 2020 (Ebitda de R$ 9,732 milhões) houve crescimento 269%, ou R$ 26,183 milhões. A Ceagesp destaca o impacto das rescisões trabalhistas em fevereiro, março e abril de 2021. Outro fator que influenciou o resultado foi a reversão da provisão de riscos cíveis no valor de R$ 17,575 milhões em relação ao terceiro trimestre de 2020.
No acumulado do ano (janeiro a setembro), o lucro líquido da companhia atingiu R$ 28,552 milhões em comparação com prejuízo líquido de R$ 6,244 milhões em igual período de 2020 (saldo positivo de R$ 34,796 milhões). As receitas operacionais brutas aumentaram em R$ 16,481 milhões, com R$ 6,238 milhões correspondendo ao índice de ocupação na armazenagem, tendo a prospecção de clientes desempenhado importante papel.
Conforme a Ceagesp, o resultado positivo também pode ser atribuído à redução em R$ 13,102 milhões nas despesas financeiras, em parte por causa da atualização das parcelas do IPTU de 2019 e 2020. Na composição do resultado, entram também redução nos custos dos serviços prestados (R$ 6,479 milhões) e nas despesas gerais e administrativas (R$ 18,023 milhões).
O Entreposto Terminal de São Paulo da Ceagesp, no acumulado do terceiro trimestre deste ano, comercializou o volume de 756.273,85 toneladas de produtos relativamente igual ao total comercializado no mesmo período de 2020, que alcançou 760.941,09 toneladas, indicando estabilidade para o período. “Quando comparamos os dados de comercialização deste ano com mesmo período de 2020 temos que considerar que estamos analisando períodos bem parecidos, pois trata-se da influência direta dos efeitos da pandemia na economia, em maior grau nos meses do início de 2020 em relação a 2021”, explica a companhia.
Por Redação, O Estado de S.Paulo
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