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IFIX opera em alta de olho nas projeções para 2022

Com o ano chegando ao fim, os investidores começam a olhar para as perspectivas para 2022 (Foto: Freepik)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta segunda-feira (20), contrariando o mau humor internacional e buscando dar continuidade ao movimento de recuperação das últimas semanas. Na sexta-feira (17), o índice fechou em alta de 0,5%, aos 2.695 pontos.

Diante dos sinais de desaceleração da inflação e da consolidação das projeções para a taxa Selic em 2022, os investidores se mostram mais propensos a assumir os riscos oferecidos pelo mercado de fundos imobiliários, tendo em vista o potencial de retorno dessa classe de ativos no longo prazo. O IFIX sofreu fortes quedas nas últimas semanas diante da deterioração das perspectivas para as contas públicas brasileiras e da incerteza acerca da trajetória dos juros no País, e busca uma retomada conforme o cenário para o próximo ano se torna menos nebuloso.

No Relatório de Mercado Focus desta semana, a projeção para a Selic em 2022 se manteve estável em 11,5% ao ano, enquanto a estimativa para o IPCA subiu levemente, de 5,02% para 5,03%. Os investidores voltam suas atenções para o Orçamento de 2022, em busca de informações sobre o panorama fiscal para o próximo ano.

Destaques

O Brasil Plural Absoluto (BPFF11), fundo de fundos, liderava as altas do IFIX, subindo 2,87%, a R$ 69,95. O Pátria Edifícios Corporativos (PATC11), do segmento de lajes corporativas, vinha logo em seguida, com alta de 1,98%, sendo negociado a R$ 63,38. A terceira maior valorização era do BTG Pactual Corporate Office (BRCR11), outro fundo de escritórios, que subia 1,67%, sendo negociado a R$ 73,04.

Na outra ponta, a maior queda era do CSHG Logística (HGLG11), do segmento de galpões logísticos, que caía 2,00%, sendo negociado a R$ 166,45. A segunda maior desvalorização era do Continental Square Faria Lima (FLMA11), do segmento de lajes corporativas, caindo 1,80%, sendo negociado a R$ 116,86. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Santander Papéis Imobiliários (SADI11), fundo de CRI, que caía 1,12%, sendo cotado a R$ 83,78.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,06%, aos 2.697 pontos.

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