IFIX opera em alta com sinais de desaceleração da inflação

O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta sexta-feira (17), contrariando o mau humor predominante nos mercados globais. O índice fechou em alta de 0,19% na quinta-feira (16), aos 2.681 pontos.

Diante dos sinais de desaceleração da inflação no Brasil, o mercado de fundos imobiliários começa a ganhar atratividade, uma vez que a resposta do Banco Central (BC) à alta de preços parece começar a surtir efeito. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, e o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) reduziram as altas a 0,43%, 0,56% e 1,07% na segunda quadrissemana de dezembro, respectivamente.

Com a perspectiva de recuo da inflação em 2022, cresce a expectativa pelo recuo da taxa Selic ainda no próximo ano, o que traria mais confiança para o investimento em fundos imobiliários e incentivaria a migração do capital da renda fixa de volta para a renda variável.

Destaques

O Hedge Brasil Shopping (HGBS11), do segmento de shopping centers, liderava as altas do IFIX, subindo 4,40%, a R$ 179,20. O VBI Logístico (LVBI11), do segmento de galpões logísticos, vinha logo em seguida, com alta de 2,36%, sendo negociado a R$ 98,89. A terceira maior valorização era do Green Towers (GTWR11), do segmento de lajes corporativas, subindo 2,20%, sendo negociado a R$ 81,59.

Na outra ponta, a maior queda era do Continental Square Faria Lima (FLMA11), do segmento de lajes corporativas, que caía 2,95%, sendo negociado a R$ 117,99. A segunda maior desvalorização era do XP Corporate Macaé (XPCM11), outro fundo de escritórios, caindo 2,12%, sendo negociado a R$ 21,75. Por fim, a terceira maior desvalorização era do CSHG Prime Offices (HGPO11), mais um fundo de lajes corporativas, que caía 1,33%, sendo cotado a R$ 230,99.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,20%, aos 2.687 pontos.

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