Por Jessica Bahia Melo
Investing.com – Com histórico comprovado e liquidez superior à esperada, o Bank of America acredita que o Méliuz (SA:CASH3) está mais forte hoje do que quando realizou seu IPO há um ano, quando as condições macroeconômicas eram melhores.
Em relatório, o BofA diz manter a visão de que os próximos dois trimestres serão sob pressão, mas que grande parte da expansão de equipes já ocorreu e novos colaboradores trabalham em produtos ainda não monetizados.
A Méliuz reportou no terceiro trimestre uma receita líquida total de R$ 58,7 milhões, um crescimento de 8% em comparação ao 2T21, e aumento de 129% contra o mesmo período do ano anterior. O ritmo médio de abertura foi de 30 mil contas por dia útil, contra 39 mil no 2T21. Segundo a companhia, a redução foi consequência da estratégia de priorização do desenvolvimento do novo cartão Méliuz, com lançamento previsto para janeiro de 2022
De acordo com o BofA, a parceria com o Banco Pan (SA:BPAN4) na área de serviços financeiros contribuiu parra o forte desempenho. Mas, como a companhia decidiu lançar um cartão próprio, isso pode ser uma “virada de jogo” e impulsionar os números de 2022, abrindo caminho para novos produtos.
A empresa passou de 142 funcionários em seu IPO para 838 colaboradores no grupo. Sem contar as aquisições, são 395 – 53% estão diretamente ligados ao time de tecnologia e produto da Méliuz.
O Bank of America mudou a classificação da companhia de neutro para compra, com preço-alvo de R$ 7,20.
Matéria originalmente publicada em Investing.com