O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 recuava nesta terça-feira (9), à espera da votação da PEC dos Precatórios em segundo turno na Câmara dos Deputados. O índice fechou em queda de 0,54% na segunda-feira (8), aos 2.640 pontos.
De olho na perspectiva de juros na casa de 2 dígitos em 2022, muitos investidores com visão de curto prazo vêm trocando os fundos imobiliários pela renda fixa nas últimas semanas. A partir da última semana de outubro, o movimento de queda do IFIX se intensificou, refletindo o aumento da aversão ao risco provocada pela discussão sobre a alteração das regras do teto de gastos.
Nos últimos dias, o mercado vem tentando se adaptar ao novo cenário, e as projeções mais pessimistas para a economia brasileira já estão precificadas nos ativos. Para Felipe Solzki, sócio e gestor da Galapagos Capital, é importante acompanhar de perto o ambiente político e a inflação, para compreender como estes fatores afetam as decisões de curto prazo do Banco Central.
A percepção do mercado é de que quanto mais cedo a inflação começar a dar sinais de recuo, abrindo caminho para o início do ciclo de baixa dos juros, melhor para os fundos imobiliários.
Destaques
O SP Downtown (SPTW11), fundo híbrido que investe em imóveis corporativos, liderava as altas do IFIX, subindo 5,24%, aos R$ 43,54. O Riza Arctium (ARCT11), fundo que investe em imóveis logísticos e industriais, vinha logo em seguida, com alta de 1,55%, sendo negociado a R$ 102,27. A terceira maior valorização era do HSI Log (HSLG11), do segmento de galpões logísticos, que subia 1,09%, sendo negociado a R$ 84,35.
Na outra ponta, a maior queda era do Tordesilhas EI (TORD11), fundo híbrido, que caía 2,9%, sendo negociado a R$ 10,01. A segunda maior desvalorização era do BTG Pactual Credito Imobiliario (BTCR11), fundo de papéis, que recuava 2,77%, sendo cotado a R$ 89,61. Por fim, a terceira maior queda era do Mogno Fundo de Fundos (MGFF11), que caía 2,48%, a R$ 62,90.
Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,09%, aos 2.637 pontos.
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