A AES Brasil registrou lucro líquido de R$ 430,8 milhões no terceiro trimestre do ano, uma alta de 743% na comparação anual, resultando em uma margem líquida de 65,1%, o que representa alta de 55,1 pontos porcentuais (p.p) na mesma base de comparação, impactado pela incorporação da AES Tietê, agora que teve todas as aprovações e a formalização da operação, gerando um benefício fiscal de R$ 530 milhões.
No período, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 92,1 milhões, uma baixa de 70,5% ante igual período do ano anterior, enquanto a margem Ebitda caiu 47,4 p.p na base anual, para 13,9%.
Já a receita líquida da companhia subiu 29,9% no terceiro trimestre, para R$ 661,7 milhões na base anual. O custo de operação e despesas operacionais da AES Brasil totalizaram R$ 118,4 milhões no terceiro trimestre de 2021, uma elevação de 55,2% ante o mesmo intervalo de 2020.
No trimestre, os investimentos da companhia somaram R$ 238,1 milhões, incluindo juros de capitalização, uma alta de 678,3% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Entre 2021 e 2025, a empresa planeja investir o total de R$ 3,5 bilhões.
A AES Brasil encerrou o terceiro trimestre com uma dívida líquida R$ 5,202 bilhões, enquanto a alavancagem, medida pela relação dívida por Ebitda, era de 2,57 vezes.
Dividendos
O diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores da AES Brasil, Alessandro Gregori, disse que a empresa não fará distribuição de dividendos referente ao período, uma vez que a companhia está focada nos investimentos e a maioria do resultado está sendo realizado ao longo do tempo. “A ideia não é distribuir para focar nas atividades de crescimento que temos”.
Por Leandro Tavares
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