Os juros futuros dispararam até 46 pontos-base na ponta curta, e 25 p.b nos longos logo após a abertura, com pressão do fiscal e exterior, mas logo perderam força e há pouco caíam quase 20 pontos nos curtos. Segundo traders, o mercado passa por correção da alta “exagerada” ontem e recentemente. “Mercado está com ressaca, estressado. Sem profundidade e sem volume. A volatilidade deve se intensificar até encontrar um equilíbrio”, afirma o operador de renda fixa sênior da Renascença DTVM, Luis Felipe Laudisio.
O sócio-diretor da Wagner Investimentos, José Raymundo Faria Júnior, vai na mesma direção: “Juros aqui exageram na alta e devolvem um pouco. O movimento das últimas duas semanas é bizarro. E caem porque não tem lógica no momento” afirma, ressaltando que o mercado já vê Selic a 14% a partir do próximo ano.
Há, no entanto, incômodo com a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro está sendo aconselhado a fazer uma consulta formal ao Tribunal de Contas da União (TCU) para a prorrogação do auxílio emergencial.
Às 9h56, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 subia para 12,20%, de 12,41% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2025 caía para 12,32%, de 12,51%, e o para janeiro de 2027 caía a 12,29%, de 12,47% no ajuste de ontem.
Por Luciana Xavier
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