A equipe de análise da corretora Ágora Investimentos atualizou a carteira recomendada para novembro, optando por ações de empresas com maior resiliência de resultados, vistas como “porto seguro” em momentos de volatilidade nos mercados.
“Priorizamos em nossas carteiras os ativos de maior liquidez, empresas de gestão experiente para atravessar períodos mais voláteis e alguma exposição a cambio e commodities”, dizem os analistas, em relatório.
Para o time da corretora, a deterioração do cenário macroeconômico é um fato devido à piora da percepção sobre a trajetória fiscal, com inflação e alta de juros apontando para taxa Selic de 2 dígitos entre o fim de 2022 e início de 2023. “Não estamos sendo exagerados ao considerar um aumento da possibilidade de risco de recessão à frente.”
No entanto, para os analistas da Ágora, os riscos já estão parcialmente precificados. “Entendemos que o Ibovespa próximo da região entre 100 a 105 mil pontos já estaria precificando a possibilidade de fraco crescimento dos lucros em 2022 e um quadro macro de recessão. Embora entendamos que o risco de curto prazo possa impedir uma retomada consistente dos preços, avaliamos que há boas oportunidades em renda variável olhando pela ótica dos valuations.”
Carteira Top 10
Neste contexto, a equipe da corretora optou por 2 mudanças na Carteira Top 10 para novembro, substituindo os papéis de B3 (B3SA3) e BTG Pactual (BPAC11) por Telefônica Brasil (VIVT3) e Suzano (SUZB3), ressaltando a exposição em uma empresa com resultados mais resilientes e uma exportadora com dólar alto.
No acumulado de outubro até quarta-feira (27), o portfólio tinha desvalorização de 2%, ante queda de 4,2% do Ibovespa.
Veja as recomendações da Carteira Top 10 para novembro:
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