A Hypera Pharma registrou lucro líquido de R$ 201,6 milhões no terceiro trimestre de 2021, queda de 41,7% ante o mesmo período do ano passado. Por outro lado, o lucro líquido das operações continuadas (ajustado) somou R$ 464,7 milhões, avanço anual de 32,9%.
No acumulado do ano, a farmacêutica registrou R$ 977,2 milhões em lucro líquido, com leve recuo de 0,3% na mesma base de comparação.
A companhia somou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 182,5 milhões, recuo de 53% na comparação anual. No critério ajustado (Ebitda de operações continuadas), a empresa atingiu R$ 580,9 milhões, avanço de 47,6%. Em nove meses, o Ebitda registrou alta de 4,7%, somando R$ 1,119 bilhão.
A margem Ebitda da companhia sofreu queda de 0,5 ponto porcentual na comparação com o terceiro trimestre de 2020, para 35,6%. O valor representa perda de 1,3 ponto porcentual no acumulado do ano.
Segundo o documento enviado à CVM, a Hypera obteve alta de 50% na receita líquida do trimestre em relação ao período entre julho e setembro de 2020, totalizando R$ 1,632 bilhão. No acumulado anual, o total é de R$ 4,922 bilhões, aumento de 47%.
O sell-out (vendas diretas ao consumidor) orgânico cresceu 13,7%, com avanço de 1,4 ponto porcentual em relação ao crescimento do mercado, segundo o IQVIA, que elabora levantamentos relacionados à área de saúde.
De acordo com o balanço, as despesas de Marketing tiveram novo crescimento de 35,8% ante o terceiro trimestre de 2020, somando R$ 275 milhões. Além disso, as despesas gerais e administrativas apresentaram aumento de 34,1%, atingindo R$ 58,4 milhões.
A companhia encerrou o mês de setembro com dívida líquida de R$ 4,306 bilhões. A dívida líquida pós Hedge totalizou R$ 4,326 bilhões, com leve redução da dívida do segundo trimestre deste ano após geração de caixa livre de R$ 400,4 milhões.
A Hypera registrou ainda fluxo de caixa operacional recorde de R$ 539,9 milhões no trimestre, avanço anual de 16,1%. No acumulado do ano, o indicador soma R$ 1,098 bilhão, com crescimento de 11,2%.
Segundo a farmacêutica, a área de Produtos de Prescrição foi novamente o principal destaque, com crescimento de sell-out superior ao crescimento do mercado em mais um trimestre. “Esse desempenho foi beneficiado pelo crescimento em medicamentos crônicos, segmento em que a companhia vem reforçando sua participação nos últimos anos com diversos lançamentos relevantes, e pelo aumento do número de prescrições de medicamentos observado ao longo de 2021, que já superou os níveis registrados pré-pandemia de covid-19, segundo estudo recente do IQVIA”, aponta e empresa.
Por Luísa Laval
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