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IFIX sobe com perspectiva de retorno das empresas aos escritórios

Fundos de shoppings e lajes corporativas se destacavam dentre as maiores altas do índice (Foto: Freepik)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em leve alta nesta segunda-feira (18), diante da expectativa pela volta dos profissionais aos escritórios em 2022 e pelo desempenho dos shopping centers nos próximos meses, com a Black Friday e as festas de fim de ano no radar. O índice fechou em alta de 0,41% na sexta-feira (15), aos 2.744 pontos.

Diante do avanço da vacinação contra a Covid-19 no Brasil e da consequente queda nos números de mortes e internações pela doença, muitas grandes empresas já sinalizam que devem voltar aos escritórios em 2022, trazendo esperança de recuperação para o segmento de lajes corporativas. Ainda é cedo para dizer como ficará a demanda por escritórios nos próximos meses, mas uma pesquisa da KPMG realizada entre julho e agosto deste ano revela que 52% das empresas pretendem voltar ao trabalho presencial ainda em 2021.

Além disso, os fundos de shopping centers se preparam para os 2 últimos meses do ano, tradicionalmente mais movimentados para o setor, devido às festas de fim de ano em dezembro e à Black Friday, que será no dia 26 de novembro. Apesar do desemprego seguir em alta no País, a expectativa é de criação de postos de trabalho temporários no período, além de um aumento no consumo das famílias.

Destaques

O RB Capital I (RFOF11), fundo de fundos, liderava as altas do IFIX, subindo 1,62%, aos R$ 78,25. O BTG Pactual Agro Logistica (BTAL11), que aloca seus recursos em ativos logísticos e industriais voltados ao agronegócio, vinha logo em seguida, com avanço de 1,4%, sendo negociado a R$ 99,00. A terceira maior valorização era do Hedge Brasil Shopping (HGBS11), que subia 1,3%, sendo negociado a R$ 186,17.

Na outra ponta, a maior queda era do Habitat II (HABT11), fundo de papéis, que caía 2,42%, sendo negociado a R$ 111,20. A segunda maior desvalorização era do Riza Akin (RZAK11), outro fundo de CRI, que recuava 2,04% sendo cotado a R$ 87,77. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Vectis Juro Real (VCJR11), também do segmento de recebíveis imobiliários, que caía 1,29%, sendo negociado a R$ 97,50.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,08%, aos 2.746 pontos.

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