As ações da Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3), produtora de alumínio do Brasil controlada pelo grupo Votorantim, operavam em forte alta nesta quinta-feira (14), se destacando em um pregão de instabilidade para o Ibovespa.
Os papéis da CBA reagiam à decisão dos analistas do Bradesco BBI de elevar a estimativa de preço-alvo de R$ 19 para R$ 21, em meio à melhora na percepção sobre o mercado de alumínio. A recomendação permanece em “outperform”, o equivalente a uma expectativa de desempenho acima da média do mercado.
Em relatório, os analistas do banco Thiago Lofiego e Isabella Vasconcelos aumentaram a projeção para o preço do alumínio no ano que vem, de US$ 2.500 a tonelada para US$ 2.800 a tonelada. Para 2023, a perspectiva passou de US$ 2.300 a tonelada para US$ 2.500 a tonelada.
Por trás deste avanço está a crise energética na Europa e na China, com problemas nas cadeias globais de suprimentos, o que reduz a disponibilidade da commodity. O alumínio utiliza muita energia na sua produção. Em paralelo, a demanda pelo produto, por sua vez, permanece firme até o momento.
“No Brasil, embora a demanda tenha desacelerado na margem, continua em geral saudável, enquanto as importações têm diminuído, o que pode suportar volumes para empresas locais, como a CBA”, observa o time do Bradesco BBI, que destaca também a redução do risco de racionamento de energia no País.
No início da tarde na B3, as ações CBAV3 subiam 5%, cotadas a R$ 15,75. No mesmo instante, o Ibovespa recuava 0,3%, aos 113.084 pontos.
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