O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta segunda-feira (11), com destaque para os fundos de fundos e para o segmento de lajes corporativas. O índice fechou em alta de 0,21% na sexta-feira (8), aos 2.716 pontos.
O mercado de fundos imobiliários segue apresentando alta volatilidade, e esse momento é visto por investidores mais otimistas como uma oportunidade de entrada em alguns FIIs que sofreram desvalorizações recentes. Dentre esses, destacam-se os fundos de fundos, que foram prejudicados pela desvalorização das cotas dos fundos que compõem seus portfólios, e os fundos de lajes corporativas, que ainda enfrentam taxas de vacância relativamente altas.
Por outro lado, o risco fiscal e a recente deterioração das projeções para a economia brasileira neste ano e no ano seguinte, indicando inflação mais alta e atividade econômica mais retraída do que o esperado, limitam a recuperação do IFIX, inspirando cautela nos investidores.
Destaques
O Autonomy Edifícios Corporativos (AIEC11), do segmento de lajes corporativas, liderava as altas do IFIX, subindo 2,23%, aos R$ 79,60. O Mogno Fundo de Fundos (MGFF11) vinha logo em seguida, com alta de 2,02%, sendo negociado a R$ 68,80. A terceira maior valorização era do Pátria Edifícios Corporativos (PATC11), também do segmento de lajes corporativas, que subia 1,65%, sendo negociado a R$ 63,47.
Na outra ponta, a maior queda era do XP Corporate Macaé (XPCM11), proprietário de um imóvel corporativo situado em Macaé, no Rio de Janeiro, que caía 1,14%, sendo negociado a R$ 25,11. A segunda maior desvalorização era do Capitânia Reit (CPFF11), fundo de fundos, que recuava 0,90% sendo cotado a R$ 78,17. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Santander Renda de Aluguéis (SARE11), fundo híbrido, recuando 0,76%, sendo cotado a R$ 78,60.
Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,22%, aos 2.722 pontos.
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