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Ações ligadas a criptomoedas saltam após Bitcoin e outros ativos mostrarem força

Bitcoin disparou 12% e se aproximou da marca dos US$ 48.000 (Foto: Liam Ortiz/Pixabay)

Por Dhirendra Tripathi

Investing.com – As ações de empresas ligadas a criptoativos e blockchain avançavam na sexta-feira enquanto o Bitcoin e várias outras moedas digitais registravam ganhos de dois dígitos.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), a Marathon Digital (NASDAQ:MARA) subia 4,5%, enquanto a Bit Digital (NASDAQ:BTBT) e a Hut 8 Mining (NASDAQ:HUT) apresentavam altas em torno de 7%. A MicroStrategy (NASDAQ:MSTR), um dos maiores investidores em Bitcoin entre empresas cotadas em bolsa, tinha ganhos de 5,2% e a Riot Blockchain (NASDAQ:RIOT) subia 1,9%. A Exchange de criptos Coinbase (NASDAQ:COIN) (SA:C2OI34) tinha aumento de 1,4%, enquanto as ADRs da Argo Blockchain (NASDAQ:ARBK) subiam 1,6%

As movimentações vieram com uma disparada de 12% no Bitcoin, que se aproximou da marca dos US$ 48.000. O ativo cedeu parte dos seus ganhos mais tarde, mas ainda apresentava alta de 10,6%, acima dos US$ 47.000.

Outras moedas digitais, como Ethereum, Binance, Polkadot, Solana e Terra, eram negociadas com ganhos de dois dígitos.

Joseph Edwards, chefe de pesquisa da Enigma Securities, em Londres, disse à Reuters que o aumento dos volumes em negociações de derivativos de criptoativos pode estar por trás dos mais recentes ganhos dos ativos digitais. A negociação de derivativos influencia muitas vezes os preços spot nos mercados de Bitcoin.

As criptomoedas surpreendem mais uma vez os especialistas, demonstrando resiliência nos últimos tempos e ignorando as medidas políticas adversas tomadas pelos países. Há pouco mais de uma semana, o Banco Popular da China (PBOC) reiterou a sua posição de longa data de que todas as atividades em moedas digitais são ilegais, prometendo reprimir o mercado.

Não é a primeira vez que a China fala grosso contra as criptomoedas. Pequim já atuou para reprimir as criptos no início de junho, forçando o fechamento de muitas bases de mineração. Até então, a China era responsável por mais da metade da mineração global de Bitcoin.

Matéria originalmente publicada em Investing.com