Por Ana Beatriz Bartolo
Investing.com – O Goldman Sachs reiterou a sua recomendação de compra da Magazine Luiza (SA:MGLU3), com preço-alvo de R$ 25. Segundo o relatório, apesar das dificuldades trazidas pelo mercado competitivo e pelo cenário macroeconômico no curto prazo, os analistas consideram que a ação está em um ponto de entrada interessante.
Às 12h32, o ativos era negociado a R$ 14,50, alta de 4,02%.
Nos últimos dois meses, a ação caiu cerca de 36%. Para o Goldman Sachs (NYSE:GS), isso aconteceu por causa de uma combinação de rendimentos mais altos, alimentando um crescimento para rotação de valor, preocupações em torno do aumento da concorrência no comércio eletrônico no Brasil e receios sobre o cenário macroeconômico mais fraco.
Segundo o relatório, a estimativa é que a Magalu seja está sendo negociada a 2022E EV / GMV de 1,3X, o que implica um desconto significativo na média histórica de 12 meses a termo de 2,0X (em 2018-20) e a coloca aproximadamente no mesmo nível que era negociado em 2018, apesar do desenvolvimento significativo em sua oferta de mercado e a penetração digital..
As mais de 1,3 mil lojas físicas da Magalu são uma boa vantagem competitiva na estratégia de atrair, integrar e treinar pequenos varejistas para o projeto “Parceiros Magalu”. No momento, mais de 100 mil colaboradores estão cadastrados na plataforma da empresa.
O vínculo entre os vendedores locais e as unidades da Magalu é benéfico para as duas partes, uma vez que a estrutura da rede varejista viabiliza o envio de produtos de baixo custo, que não teriam um frete atrativo em uma venda online feita pelo autônomo. Ao mesmo tempo, a proximidade geográfica com os clientes faz com que a Maglu tenha um tempo de entrega baixo, o que junto com a política de frete grátis, se torna uma vantagem competitiva no e-commerce.
Nos últimos dois anos, a gigante varejista realizou mais de 20 aquisições, com o objetivo de desenvolver o seu marketplace, incluindo soluções tecnológicas, financeiras e logísticas, o que demonstra o seu interesse em se desenvolver nesse segmento.
Matéria originalmente publicada em Investing.com
