Ações: Bolsa perde 2% com pessimismo; Vale cai

O Ibovespa, principal índice de ações da B3, ampliava perdas na tarde desta terça-feira (28), caindo mais de 2%, abaixo dos 111 mil pontos, acompanhando o pessimismo no exterior após falas desanimadoras de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, sobre a economia americana e, simultaneamente, sob receio quanto a um eventual default nas contas públicas dos EUA. Investidores também seguem cautelosos com o risco de inflação na economia brasileira em meio à desaceleração do PIB chinês.

A seguir, leia os principais destaques corporativos do pregão desta terça-feira:

Vale (VALE3): A mineradora informou que no acidente que deixou 39 funcionários presos no subsolo da Mina Totten, no Canadá, uma pá escavadeira se desprendeu e bloqueou a saída dos funcionários. Além disso, 30 dos trabalhadores voltaram à superfície. As ações caíam 3,87%, cotadas a R$ 75,75.

Petrobras (PETR4): O presidente da petrolífera, Joaquim Silva e Luna, disse que a empresa avalia reajustar os valores dos seus derivados de petróleo, diante do patamar elevado do Brent. E a estatal reajustou o valor do óleo diesel em suas refinarias, em R$ 0,25 por litro, uma alta de 8,9%. Neste contexto, Arthur Lira irá reunir os líderes da Câmara para discutir o alto preço dos combustíveis. As ações caíam 0,04%, cotadas a R$ 27,13.

BRF (BRFS3): As unidades de Campos Novos (SC) e Toledo (PR) receberam habilitações para exportar miúdos de suínos para Cingapura. As ações subiam 0,95%, cotadas a R$ 26,51.

Embraer (EMBR3): A fabricante prevê que cerca de 1,5 mil novas aeronaves de até 150 assentos serão necessárias na China até 2040. As ações caíam 2,12%, cotadas a R$ 23,03.

Desktop (DESK3): A companhia comprou a LPNet, provedora de serviços de internet de banda larga com tecnologia de fibra óptica. As ações caíam 1,67%, cotadas a R$ 22,90.

JHSF (JHSF3): A empresa aprovou a 1ª emissão de nota promissória comercial no valor de R$ 100 milhões com distribuição pública e esforços restritos. O custodiante será o banco Bradesco. As ações caíam 3,51%, cotadas a R$ 6,05.

Natura (NTCO3): A XP iniciou a cobertura de Natura&Co, com recomendação de “compra” e preço-alvo de R$ 65 ao fim de 2022. As ações caíam 2,40%, cotadas a R$ 45,51.

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