O dólar opera em alta leve nesta quinta-feira (26), acompanhando a tendência no exterior e com investidores observando a cena fiscal e política doméstica. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro voltou a avaliar que a economia brasileira “está se recuperando”, porém, a retomada, de acordo com ele, “não vai ser tão rápida quanto muitos querem'”.
Diante da alta da inflação no País, o chefe do Executivo disse que há solução, mas acrescentou: “Não consigo resolver sozinho, passa pelos governadores”. Bolsonaro disse que estará nas manifestações de seus apoiadores em 7 de setembro na Avenida Paulista, em São Paulo, marcou horário de chegada no evento e disse que fará “pronunciamento demorado”.
No exterior, os juros dos Treasuries de longo prazo sobem. A presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em Kansas City, Esther George, afirmou em entrevista hoje que o Fed poderá começar a reduzir suas compras de ativos financeiros – num processo conhecido como “tapering” – ainda este ano.
Ja em sua ata da ultima reunião de política monetária, após reformular o “forward guidance” para acomodar a nova meta de inflação a 2% no médio prazo, o Banco Central Europeu (BCE) garantiu que a orientação não necessariamente implica em juros “mais baixos por mais tempo”. A orientação revisada do BC da zona do euro define que, para que os juros sejam elevados, a inflação deve atingir a meta “bem antes do fim do horizonte de projeção”, desde que haja evidências de que o movimento é duradouro.
Às 9h35 desta quinta, o dólar à vista subia 0,32%, a R$ 5,2279. O dólar futuro para setembro ganhava 0,27%, a R$ 5,2325.
Por Silvana Rocha
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