Com gastos não recorrentes da abertura de capital realizada no começo deste ano, a Orizon Valorização de Resíduos registrou prejuízo líquido de R$ 39,126 milhões no primeiro semestre deste ano, revertendo lucro de R$ 15,860 milhões do mesmo período do ano passado. Os resultados operacionais, porém, mostraram avanços no segundo trimestre.
Em balanço divulgado na noite da quinta-feira, a companhia, sediada no Rio, destacou o crescimento de 22,9% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) frente ao mesmo período de 2020, atingindo a marca de R$ R$ 37,6 milhões. A margem Ebitda foi de 40,5%.
A receita operacional líquida atingiu R$ 92,7 milhões, crescimento de 1,7% em relação ao segundo trimestre de 2020, desconsiderando créditos de carbono.
Segundo a companhia, as operações de energia, biogás e créditos de carbono geraram receita de R$ 12,3 milhões no segundo trimestre. A receita de energia a partir do biogás cresceu 19,5% no período, em função do aumento de número de motores no ecoparque de Candeias. Já o volume de crédito de carbono foi 6,7% superior ao mesmo período do ano passado.
“O segundo trimestre contou com um aumento de 2% no volume de resíduos sólidos recebidos em nossos ecoparques em relação ao mesmo período do ano passado. Com mais matéria prima, também anunciamos novos investimentos, como a maior Unidade de Triagem Mecanizada da América Latina (UTM), que será construída em nosso ecoparque de Candeias, na cidade Jaboatão dos Guararapes. Será um negócio de R$ 70 milhões”, disse Milton Pilão, presidente da empresa.
Por Bruno Villas Bôas
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