O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta sexta-feira (13), após acumular quedas no restante da semana. O índice fechou em baixa de 0,64% na quinta-feira (12), aos 2.722 pontos.
Os fundos do segmento de recebíveis imobiliários se destacavam entre as maiores altas do IFIX, refletindo a busca dos investidores por fundos que oferecem maior rentabilidade e que possuem a capacidade de repassar a alta da inflação aos seus contratos com mais agilidade. Com o agravamento da crise fiscal no País, cresce a demanda por ativos mais rentáveis em meio à perspectiva de inflação e juros mais altos.
Por outro lado, os fundos de fundos seguem em baixa, já que parte significativa de sua rentabilidade é proveniente da negociação de cotas de outros fundos imobiliários no mercado secundário, resultando em ganho de capital. Em meio à alta volatilidade do momento econômico atual, sem perspectiva de altas significativas na precificação das cotas dos FIIs no curto prazo, esses fundos são penalizados pelos investidores. Fundos de lajes comerciais com alta vacância e baixa rentabilidade também registravam perdas.
Destaques
O Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11), fundo de papéis, liderava as altas do IFIX, subindo 2,93%, aos R$ 112,20. O SP Downtown (SPTW11), do segmento de lajes corporativas, exibia a segunda maior alta, com valorização de 2,86%, sendo negociado a R$ 56,70. A terceira maior valorização era do Habitat II (HABT11), outro fundo de CRI, exibindo alta de 2,25%, sendo cotado a R$ 118,21.
Na outra ponta, a maior queda era do Brazil Realty (BZLI11), fundo híbrido, que caía 2,46%, sendo negociado a R$ 15,02. A segunda maior desvalorização era do CSHG Imobiliário FOF, fundo de fundos, que recuava 2,41%, sendo cotado a R$ 75,11. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Rio Negro (RNGO11), do segmento de lajes comerciais, que caía 2,37%, a R$ 58,84.
Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,53%, aos 2.737 pontos.
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