O grupo MRV&CO, que abrange os negócios imobiliários de MRV, Sensia, Urba, Luggo e AHS, obteve lucro líquido de R$ 203 milhões no segundo trimestre de 2021. O montante equivale a um crescimento de 86,1% em relação ao mesmo período de 2020.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 296 milhões, aumento de 29,8% na mesma base de comparação. A margem Ebitda subiu 2,5 pontos porcentuais, para 16,3%.
A receita operacional líquida totalizou R$ 1.816 bilhão, avanço de 9,7%, e recorde para a companhia. A margem bruta diminuiu 2,8 pontos porcentuais, para 25,4%.
O resultado financeiro ficou positivo em R$ 31 milhões, salto de 218,0%.
O crescimento do lucro da MRV&CO está relacionado ao aumento do volume de obras e à manutenção das vendas em patamares elevados, fatores que ajudaram a ampliar a receita no período e diluir as despesas.
O balanço contou ainda com um lucro bruto de US$ 17,8 milhões relacionado à venda de dois empreendimentos nos EUA pela subsidiária AHS, conforme a empresa já havia anunciado.
Por fim, houve um incremento expressivo nas receitas financeiras provenientes dos clientes, devido à correção das parcelas de imóveis vendidos pela inflação.
Por outro lado, a companhia sentiu os efeitos do aumento nos custos dos materiais de construção, o que afetou a sua margem bruta.
A MRV&CO encerrou o segundo trimestre de 2021 com dívida líquida consolidada de R$ 2,425 bilhões, crescimento de 13,9% em um ano. As disponibilidades em caixa ficaram praticamente estáveis, em R$ 2,728 bilhões.
A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) subiu 2,9 pontos porcentuais, para 39,4%.
Por Circe Bonatelli
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