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IFIX opera em queda com risco fiscal e indicadores de inflação em alta

O IFIX operava em queda enquanto os investidores aguardam a divulgação da ata da reunião do Copom (Foto: Freepik)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em baixa nesta segunda-feira (9), enquanto o mau humor predomina no mercado de fundos imobiliários, diante do cenário de inflação elevada e risco fiscal, que traz instabilidade para a economia brasileira como um todo. O índice fechou em queda de 0,09% na sexta-feira (6), aos 2.779 pontos.

Após acumular ganhos com a retirada da tributação dos dividendos distribuídos pelos FIIs da proposta de reforma tributária, o IFIX entrou em uma sequência de quedas, de olho no ciclo de alta da taxa Selic, que vem ganhando cada vez mais força conforme a alta da inflação persiste no País, ao mesmo tempo em que a instabilidade política e econômica inspira cautela nos investidores. Em meio a esse cenário, o Relatório de Mercado Focus elevou as projeções para a inflação em 2021, de 6,79% para 6,88%, e para a Selic ao final do ano, de 7% para 7,25%.

O mercado aguarda agora a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), para compreender até onde deve ir essa alta dos juros na análise do Banco Central (BC), além da divulgação do resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho.

Destaques

O BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11), fundo de papéis, liderava as altas do IFIX, subindo 1,35%, aos R$ 93,66. O Kinea FII (KFOF11), fundo de fundos, exibia a segunda maior alta, com valorização de 1,33%, sendo negociado a R$ 88,30. A terceira maior valorização era do VBI Logistico (LVBI11), do segmento de galpões logísticos, que exibia alta de 1,28%, sendo cotado a R$ 103,40.

Na outra ponta, a maior queda era do REC Renda Imobiliária (RICT11), fundo híbrido que investe no segmento de lajes corporativas, caindo 3,4% e sendo negociado a R$ 76,70. A segunda maior desvalorização era do XP Corporate Macaé (XPCM11), fundo proprietário de um imóvel comercial localizado na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, que caía 3,25%, a R$ 35,02. Por fim, a terceira maior desvalorização era do XP Properties (XPPR11), fundo de lajes corporativas, que recuava 1,54%, sendo cotado a R$ 68,72.

Ao fim da manhã, o IFIX recuava 0,18%, aos 2.773 pontos.

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