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Raízen estreia na B3 após maior IPO do ano; ação cai

Empresa levantou R$ 6,9 bilhões em oferta inicial de ações (Foto: Raízen/Base de Rondonópolis/Divulgação)

Atualizada às 18h00

Por Jessica Bahia Melo

Investing.com – Após levantar R$ 6,9 bilhões no maior IPO do ano na B3 (SA:B3SA3), as ações da  empresa de bioenergia e produtos renováveis Raízen (SA:RAIZ4) caíram na tarde desta quinta-feira. Os papéis abriram o dia em alta, mas no fim do pregão apresentaram queda de 2,16%, cotados a R$ 7,24.

A empresa concluiu nesta quinta a oferta pública inicial (IPO) na B3. Criada a partir de joint venture entre Cosan (SA:CSAN3) e Shell (NYSE:RDSa) (SA:RDSA34), a Raízen atua na produção e comercialização de energias renováveis, açúcar e distribuição de combustíveis. A companhia, que entra para o segmento de listagem nível 2, precificou as ações em R$ 7,40 na última terça-feira, no piso da faixa estipulada, que ia até R$ 9,60.

“Não foi fácil chegar até aqui, nós temos uma trajetória vencedora, mas também com muitos desafios. Temos uma responsabilidade enorme, nosso papel na sociedade é muito grande, temos um negócio sustentável, do campo ao consumidor final, somos protagonistas do mercado de transição energética e vamos redefinir o futuro da energia”, disse Ricardo Dell Aquila Mussa, CEO da Raízen, durante cerimônia em São Paulo.

A oferta foi coordenada pelos bancos BTG Pactual (SA:BPAC11) (Coordenador Líder), Citi (NYSE:C) (SA:CTGP34), Bank of America Corp (NYSE:BAC) (SA:BOAC34), Credit Suisse (SIX:CSGN) (SA:C1SU34), Bradesco BBI, JPMorgan (NYSE:JPM) (SA:JPMC34), Santander (SA:SANB11), XP Investimentos (NASDAQ:XP), HSBC (NYSE:HSBC) (SA:H1SB34), Safra e Scotiabank (Coordenadores da Oferta).

Segundo o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pela companhia, os recursos provenientes serão utilizados na expansão de renováveis com a construção de novas plantas de Etanol de Segunda Geração e Biogás. A empresa também deve investir em eficiência e produtividade nos parques de bioenergia, e em infraestrutura de armazenagem.

Matéria originalmente publicada em Investing.com