O Plano Estratégico da Petrobras para o período 2022-2026, previsto para ser divulgado entre novembro e dezembro será “bastante robusto” frente ao cenário de alta do preço do petróleo, informou o diretor de Exploração e Produção da empresa, Fernando Borges. Ele avaliou que o plano anterior (2021-2025) teve um freio, por conta da queda da commodity.
Em teleconferência com analistas de mercado para comentar os resultados da companhia no segundo trimestre de 2021, Borges disse que os leilões dos excedentes da cessão onerosa nos campos de Sépia e Atapu vão demandar mais unidades (plataformas), assim como o campo de Búzios já demonstra capacidade para instalação de 12 unidades.
Além disso, a extensão de prazo para blocos que fazem parte da Rodada Zero pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). “À medida que estamos fazendo extensão dos blocos de Rodada Zero, como já aconteceu com Marlim, significa um compromisso de desenvolvimento complementar nessas jazidas”, explicou.
Segundo Borges, existe uma expectativa de redução do custo de extração para o intervalo de US$ 5 a US$ 6 por boe (barril de óleo equivalente), que faz parte da gestão do portfólio da companhia.
“Essa gestão busca fazer com que a Petrobras esteja em negócios compatíveis ao seu tamanho e nessa ação, no processo de desinvestimento”, disse Borges.
Por Denise Luna e Fernanda Nunes
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