O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,039 bilhões no segundo trimestre deste ano, 52,5% superior aos R$ 3,311 bilhões reportados para igual período de 2020. O resultado ficou 2,6% acima do ganho reportado nos primeiros três meses deste ano, de R$ 4,913 bilhões. A soma dos dois períodos levou os resultados do BB a um novo patamar.
“Ao final do primeiro semestre deste ano, nosso lucro ajustado alcançou cerca de R$ 10 bilhões”, disse o presidente do banco, Fausto Ribeiro, em mensagem transmitida junto ao material de divulgação do balanço. Ante o primeiro semestre do ano passado, o crescimento foi de 48,4%. “Estou otimista em relação aos próximos trimestres.”
A carteira de crédito expandida cresceu 6,1% em um ano e alcançou R$ 766,5 bilhões ao fim de junho. Ante o saldo total verificado em março, a carteira avançou 1,1%.
Na comparação anual, os destaques couberam aos segmentos de pessoa física, com aumento de 10,3%, pequenas e médias empresas, que saltaram 24,8%, e agronegócio, com expansão de 9,7%. “Atingimos a marca histórica de R$ 205,9 bilhões na carteira agro”, comemorou Ribeiro.
Os empréstimos em atraso por mais de 90 dias representaram 1,86% da carteira. Ainda mais baixa que nos dois períodos anteriores, quando a inadimplência beirou os 2%.
O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (RSPL) do BB ficou em 14,4% no segundo trimestre deste ano, ligeiramente abaixo dos 14,8% observados no trimestre anterior.
Os ativos totais do banco somaram R$ 1,859 trilhão, com elevação de 8,8% em um ano. O patrimônio líquido ficou em R$ 145,807 bilhões, 27% maior que ao fim de junho de 2020.
Por Marcelo Mota e Aline Bronzati
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