A equipe de análise do BTG Pactual decidiu ajustar para baixo a estimativa de preço-alvo em 12 meses da ação da Oi (OIBR3), de R$ 3,10 para R$ 2,30, embora continue notando um bom potencial de valorização de cerca de 90% na B3 e, assim, prossiga recomendando comprar os papéis da operadora de telefonia.
A mudança na projeção tem a ver com o plano estratégico do período de 2022 a 2024 apresentado pela Oi na semana passada. De maneira geral, as métricas operacionais e de crescimento vieram em linha com o que os analistas esperavam, exceto pela maior queima de caixa neste ano e alguns passivos que, na visão deles, devem elevar o nível de endividamento da companhia.
“Assim que todas as vendas de ativos forem concluídas e as dívidas pagas (entre o fim deste ano e o início do próximo), a Oi terá uma dívida líquida de R$ 6,5 bilhões, mais do que estimamos inicialmente, principalmente por causa do consumo de caixa mais forte do que o esperado em 2021 (menor Ebitda e maior capex). Com base em nossas estimativas revisadas, a dívida líquida da empresa atingirá um pico de R$ 11,4 bilhões em 2024 e cairá depois disso”, afirma a dupla do BTG Carlos Sequeira e Osni Carfi, em relatório.
O novo preço-alvo leva em conta o ajuste no valor de firma da Nova Oi, considerando a dívida, e a participação na operação de fibra óptica InfraCo, que será uma grande pagadora de dividendos, preveem os analistas.
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