O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) cresceu 3,07% em junho e fechou o mês em R$ 5,329 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 28, pelo Tesouro Nacional. Em maio, o estoque estava em R$ 5,171 trilhões.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 20,58 bilhões no mês passado, enquanto houve emissão líquida de R$ 138,13 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 3,29% em junho fechou o mês em R$ 5,103 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,77% maior no mês, somando R$ 226,6 bilhões ao fim de junho.
12 meses
O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou redução, passando de 22,93%, em maio, para 22,48%, em junho. O prazo médio da dívida redução de 3,78 anos, em maio, para 3,73 anos, em junho. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF apresentou redução de 7,34% a.a., em maio, para 7,18% a.a., em junho.
Composição
A parcela de títulos prefixados na Dívida Pública Federal (DPF) subiu em junho, para 33,33%. Em maio, estava em 32,95%. Já os papéis atrelados à Selic reduziram a fatia, de 35,39% para 35,07%.
Os títulos remunerados pela inflação subiram para 27,13% do estoque da DPF em junho, ante 26,95% em maio. Os papéis cambiais redução na participação na DPF de 4,70% em maio para 4,46% em junho.
Estrangeiros
A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública voltou a cair em junho. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) passou de 9,87% em maio para 9,71% no mês passado. No fim de 2020, a fatia estava em 9,24%.
Embora a participação relativa tenha caído, o estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 495,42 bilhões em junho, ante R$ 487,83 bilhões em maio.
A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras com 30,74% em junho, ante 29,96% de maio. A parcela dos fundos de investimentos passou de 23,91% para 23,63% em junho.
Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 23,16% para 22,96% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 3,83% para 3,78% na mesma comparação.
Por Lorenna Rodrigues
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