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IFIX opera em alta tentando recuperar o fôlego da semana anterior

Para Felipe Solzki, novas emissões de cotas de FIIs devem influenciar os rumos do mercado nos próximos dias (Foto: Freepik)

Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 operava em alta nesta terça-feira (20), após ter uma sequência de 5 dias consecutivos de valorização interrompida na véspera. O índice fechou em queda de 0,18% na segunda-feira (19), aos 2.836 pontos.

Os investidores se mantêm atentos aos indicadores de inflação no País, tentando compreender a trajetória da taxa Selic e temendo que ela supere as projeções, que já apontam para uma taxa de 6,75% ao final de 2021. Ainda assim, com a questão da isenção tributária assegurada no novo texto de reforma tributária, o mercado de fundos imobiliários segue resistente ao cenário político caótico que vem afetando o mercado de ações e causando a valorização do dólar ante o real.

Felipe Solzki, sócio e gestor de fundos imobiliários da Galapagos Capital, destaca que um fator relevante para a precificação dos ativos nos próximos dias deve ser o volume de novas emissões de cotas de fundos imobiliários. Muitos gestores de FIIs optaram por não realizar emissões enquanto a questão tributária não fosse resolvida, e agora devem retomar essas operações diante de um cenário mais previsível. “Um volume muito grande de emissões pode causar uma pressão vendedora no mercado secundário, principalmente quando os preços das novas cotas estão descontados”, complementa.

Destaques

O Urca Prime Renda FII Closed Fund (URPR11), fundo de papéis, liderava as altas do IFIX, subindo 5,58%, aos R$ 125,65. O Rio Bravo Credito Imobiliario IV (RBVI11), fundo que investe em cotas de outros FIIs, exibia a segunda maior alta, com valorização de 1,62%, sendo negociado a R$ 92,99. Em terceiro lugar vinha o RBR Alpha Fundo de Fundos (RBRF11), outro fundo de fundos, com alta de 1,39%, sendo cotado a R$ 85,32.

Na outra ponta, a maior queda era do XP Corporate Macaé (XPCM11), fundo híbrido proprietário de um imóvel na cidade de Macaé, RJ, atualmente locado para a Petrobras, caindo 1,7% e sendo negociado a R$ 41,40. A segunda maior desvalorização era do Rio Bravo Fundo de Fundos (RBFF11), que caía 1,06%, a R$ 67,00. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Bresco Logistica (BRCO11), fundo híbrido que investe nos segmentos logístico e industrial, que recuava 1,02%, sendo cotado a R$ 106,87.

Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,15%, aos 2.840 pontos.

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