O Itaú Unibanco venceu a disputa com o Santander Brasil pela folha de pagamento do funcionalismo de Minas Gerais. Segundo o governo de Minas, o maior banco da América Latina pagou R$ 2,42 bilhões, 18% acima do lance mínimo exigido. Os recursos entrarão direto no caixa do Estado, que assim conseguirá já no início de agosto pagar integralmente os salários dos seus servidores e encerrar o pagamento de forma parcelada que o Estado adotava desde fevereiro de 2016.
“O parcelamento de salários era uma situação que me incomodava muito e estou muito feliz de conseguir cumprir uma das principais metas do meu governo”, disse o governador Romeu Zema, por meio de nota. O acerto do compasso no pagamento alcançará não só os servidores ativos, mas também inativos e pensionistas, segundo o secretário de Fazenda de Minas, Gustavo Barbosa.
O Itaú Unibanco também assumirá o pagamento a todos os servidores, ativos, inativos e pensionistas, além de 6,3 mil empresas fornecedoras do Estado. Em comunicado divulgado após o fechamento dos mercados, o banco informou que esse fluxo de pagamentos mensal de é de aproximadamente R$ 4,8 bilhões, em uma operação que envolve 618 mil servidores, 20% dos quais concentrados na região metropolitana de Belo Horizonte, com saldo de crédito consignado de R$ 7,7 bilhões.
Os servidores poderão abrir sua conta corrente “de forma 100% digital e por meio de novos pontos físicos dedicados, adicionais às agências já existentes no Estado”. A instituição deterá a folha de pagamento mineira por cinco anos. O lance dado será lançado pelo Itaú Unibanco como “intangível” e, ainda segundo o comunicado emitido pela instituição, “seu reconhecimento no resultado será diferido”.
Por Marcelo Mota
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