O Ibovespa, principal índice de ações da B3, passava a cair na tarde desta quarta-feira (23), zerando alta da manhã, sustentada por indicadores do exterior. O pregão era de volatilidade, com fraco desempenho das ações de bancos após a aprovação do aumento de tributação pelo Senado.
A seguir, leia os principais destaques corporativos do pregão desta quarta-feira:
Energisa (ENGI11): A Energisa comunicou que a Aneel, em reunião pública ordinária da diretoria, aprovou a 5ª revisão tarifária periódica de suas controladas Energisa Minas Gerais (EMG) e Energisa Nova Friburgo (ENF). As units caíam 1,25%, cotadas a R$ 47,53.
BB Seguridade (BBSE3): O conselho de administração da BB Seguridade aprovou um reforço de capital na Brasilprev no montante total de até R$ 600 milhões. Além disso, analistas da Planner recomendaram a compra dos papéis, com preço justo de R$ 32. As ações caíam 1,68%, cotadas a R$ 25,11.
Lojas Renner (LREN3): O Conselho de Administração da empresa aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 88,053 milhões. As ações caíam 1,68%, cotadas a R$ 45,02.
Bradesco (BBDC4): O Conselho de Administração do Bradesco aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio intermediários (JCP), relativos ao primeiro semestre de 2021, de R$ 5 bilhões. As ações caíam 0,26%, cotadas a R$ 27,09.
CSU Cardsystem (CARD3): A empresa anunciou a criação da Blue C Technology, unidade de negócios focada em banking as a service. As ações subiam 1,19%, cotadas a R$ 23,88.
RaiaDrogasil (RADL3): O JPMorgan Chase informou que reduziu sua participação acionária na companhia de 5,07% para 4,71%. As ações caíam 1,38%, cotadas a R$ 25,64.
Grupo Fleury (FLRY3): O grupo informou que, devido ao ataque cibernético que atingiu seu ambiente de TI, parte de seus sistemas e operação ficaram indisponíveis. As ações subiam 1,10%, cotadas a R$ 26,77.
Renova Energia (RNEW11): O Conselho de Administração da Renova Energia aprovou um aumento de capital, por subscrição privada de ações, de até R$ 345,286 milhões. As units subiam 1,76%, cotadas a R$ 13,85.
WEG (WEGE3): Suas controladas concluíram os levantamentos acerca dos valores envolvidos nos processos de exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins, e a Weg projeta recuperar até R$ 510 milhões. Além disso, o Conselho da empresa aprovou a declaração de juros sobre capital próprio (JCP) no valor total de R$ 86,139 milhões. As ações caíam 0,35%, cotadas a R$ 34,17.
Jalles Machado (JALL3): A companhia registrou lucro de R$ 170 milhões na safra 2020/2021. As ações subiam 1,51%, cotadas a R$ 9,42.
Ecorodovias (ECOR3): A empresa fixou o preço da oferta subsequente de ações em R$ 12,50 e o follow-on movimentará R$ 1,97 bilhão. As ações caíam 1,41%, cotadas a R$ 12,59.
Smartfit (SMFT3): A empresa lançou o IPO (oferta inicial de ações) com oferta inicial de 100 milhões de ações e estima preço por ação entre R$ 20 e R$ 25.
Recomendações
Wiz (WIZS3): O BTG Pactual elevou a recomendação para o papel da empresa de “neutra” para “compra”, considerando a parceria com o Banco de Brasília (BRB). Além disso, aumentou a estimativa de preço-alvo de R$ 15 para R$ 19. As ações da Wiz disparavam 15%, cotadas a R$ 15,96.
Itaúsa (ITSA4): O Credit Suisse reiterou a recomendação “acima da média” para ação da companhia e elevou o preço-alvo de R$ 12,30 para R$ 14,50. Os papéis caíam 0,42%, cotados a R$ 11,77.
JBS (JBSS3): Analistas do Bank of America elevaram o preço-alvo para a ação da companhia, de R$ 46 para R$ 50, e reiteram a recomendação de “compra”, vendo a empresa como sua Top Pick do setor de alimentos na América Latina. As ações subiam 1%, para R$ 28,58.
Embraer (EMBR3): A equipe de análise do Itaú BBA iniciou a cobertura dos ADRs da empresa com recomendação “acima da média”, citando recuperação da startup Eve.
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