A Petrobras dará início neste domingo (13) à primeira das duas aquisições sísmicas do projeto de monitoramento do campo de Sapinhoá, na área do pré-sal da Bacia de Santos. Segundo comunicado ao mercado divulgado pela estatal, a aquisição sísmica é uma ferramenta importante de gerenciamento de reservatórios e otimização dos sistemas de produção, buscando maximizar o valor dos ativos através do aumento do fator de recuperação das jazidas.
Segundo a empresa, o contrato firmado com a Seabed Geosolutions do Brasil, com investimento total de US$ 118 milhões, contempla a aquisição e processamento geofísico 3D e 4D.
A Petrobras é a operadora da concessão do campo de Sapinhoá, com 45% de participação, em parceria com a Shell Brasil Petróleo (30%) e Repsol Sinopec Brasil (25%).
A sísmica base (3D), com 575 km² de área, está sendo iniciada este mês, e a aquisição sísmica monitora (4D), com 478 km² de área, está prevista para início em 2024, acrescenta a estatal. Os novos levantamentos utilizarão uma solução tecnológica denominada Ocean Bottom Nodes (OBN), que permite uma melhor coleta de informações a partir de sensores instalados no leito oceânico para obter melhor resposta sísmica em áreas geologicamente complexas como as do pré-sal.
Por Fabiana Holtz
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