O município do Rio de Janeiro deve fechar 2021 com PIB 3% maior do que o do ano passado, segundo a prefeitura. A expectativa é de que, nos próximos meses, a economia carioca mostre sinais de recuperação. A projeção é da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS), que lançou a primeira edição do boletim econômico do Rio, referente ao mês de abril.
No mês, foram criados 1.809 empregos formais na cidade, a maior parte deles no setor de serviços (1.205), principal segmento da economia carioca.
No acumulado do ano até abril, o somatório de geração de empregos formais é de 8 mil. Deste total, mais de 7 mil foram criados no setor de serviços. Indústria e construção responderam por quase 4 mil novas vagas, enquanto, em contrapartida, o comércio extinguiu 3 mil postos de trabalho.
Com isso, em abril deste ano, o estoque de empregos formais no Rio ficou em 1,7 milhão, dos quais mais de 85% concentrados no setor de serviços e comércio. A indústria respondeu por 8,6% deste total e a construção, por 5,2%. A agropecuária, com apenas 1,6 mil trabalhadores com carteira assinada, representou 0,1% da mão de obra carioca no mês.
As estatísticas do mercado de trabalho foram elaboradas a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Ministério da Economia.
O boletim informou também dados de inflação, que, na região metropolitana, em 12 meses até abril, ficou em 5,2%, segundo indicadores do IBGE elaborados pela secretaria municipal. Os preços da alimentação em domicílio variaram sozinhos 13,5% no período. Já os serviços ficaram 1,3% mais caros e os bens industriais, 6,2%.
Os preços administrados, que correspondem a aproximadamente um quarto da inflação total, aumentaram 6,3% nos últimos 12 meses.
Por Fernanda Nunes
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