Os trabalhadores da Petrobras Biocombustível (PBio) entraram nesta sexta-feira, 21, no segundo dia de greve. Eles exigem a manutenção dos empregos, após a companhia iniciar, no ano passado, o processo de venda da subsidiária. Em nota à imprensa, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) diz que os que os trabalhadores são concursados e não podem ser demitidos. Eles querem a realocação do pessoal para outras unidades da Petrobras.
De acordo com o sindicato, 100% dos trabalhadores próprios nas usinas de Montes Claros, em Minas Gerais, e de Candeias, na Bahia, aderiram à greve. No escritório da subsidiária, no Rio de Janeiro, 80% também teriam cruzado os braços. “Seguimos fortes na greve, aguardando que a gestão da empresa abra a mesa de negociação”, afirma o coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros, Deyvid Bacelar.
A privatização da PBio é contestada no Judiciário, através de ações civis populares, que foram ingressadas em Minas Gerais e Bahia, disse a FUP. Conflitos de interesses na privatização da PBio também foram alvos de denúncias na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Tribunal de Contas da União (TCU).
Por Wagner Gomes
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