O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 2º bimestre, divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Economia, traz revisões em expectativas de receitas e nas projeções de gastos até o fim deste ano, na comparação com o relatório extemporâneo publicado em abril. O documento traz um aumento de R$ 11,748 bilhões nos créditos extraordinários para este ano, chegando um total de R$ 99,459 bilhões em despesas fora do limite do teto de gastos.
Além disso, a maior variação está no gasto com o abono e o seguro-desemprego, cuja previsão caiu R$ 1,322 bilhão, para R$ 50,182 bilhões. Por outro lado, o documento traz um acréscimo de R$ 1,206 bilhão na estimativa da complementação do Fundeb, chegando a R$ 20,448 bilhões.
A previsão de gastos com benefícios previdenciários em 2021 caiu R$ 354,5 milhões, para R$ 706,838 bilhões. A projeção para os pagamentos de pessoal e encargos sociais subiu R$ 37,2 milhões, para R$ 335,396 bilhões.
O gasto previsto com subsídios e subvenções ficou R$ 779,3 milhões menor, passando para R$ 12,838 bilhões. Já os valores estimados para o pagamento de precatórios e sentenças judiciais caiu R$ 455,8 milhões, para R$ 20,848 bilhões.
Pelo lado da arrecadação, a estimativa para as receitas com dividendos de estatais aumentou R$ 1,055 bilhão, passando para R$ 16,967 bilhões.
Já as receitas previstas com concessões subiram R$ 3,168 bilhões, para R$ 7,849 bilhões. O relatório também mostra que a projeção para arrecadação com royalties neste ano aumentou R$ 4,374 bilhões, para R$ 72,770 bilhões.
Por Eduardor Rodrigues, Idiana Tomazelli e Fabrício de Castro
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