O coordenador da resposta da Casa Branca ao coronavírus, Jeff Zients, esclareceu, em comunicado nesta terça-feira (13), que a decisão de agências reguladoras americanas de recomendar a suspensão temporária do uso da vacina contra o coronavírus da Johnson & Johnson (J&J) “não terá impacto significativo” no cronograma de imunização do país.
Mais cedo, a Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) haviam defendido a interrupção após relatos de casos de coágulos possivelmente associados à aplicação do produto. Seis pessoas desenvolveram o fenômeno raro, de acordo com dados oficiais, de um total de 6,8 milhões que receberam o profilático.
Zients, que caracterizou a medida como “abundância de cautela”, explicou que, mesmo com a suspensão da J&J, os EUA estão a caminho de atingir a meta de aplicar 200 milhões de doses nos cem primeiros dias do governo do presidente Joe Biden, até o final de abril. “A vacina da Johnson & Johnson representa menos de 5% das vacinas registradas nos Estados Unidos até o momento”, destacou, na nota.
Segundo Zients, o governo já assegurou doses suficientes dos imunizantes da Pfizer e da Moderna para até 300 milhões de americanos. Nas últimas semanas, essas duas farmacêuticas distribuíram mais de 25 milhões de doses semanais aos Estados. “O suprimento é mais do que suficiente para continuar o ritmo atual de vacinação de 3 milhões de vacinas por dia”, garantiu.
Por André Marinho
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