A Petrobras enviou nesta terça-feira (6) um comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rechaçando acusações sobre possíveis irregularidades na mudança da Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS) dos empregados da companhia.
De acordo com a estatal, a transição da operação do plano de saúde AMS para a Associação Petrobras de Saúde (APS) “foi realizada seguindo todas as normas de governança da companhia”.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP), representante de funcionários da estatal, abriu representações e processos na Justiça e em órgãos reguladores contra a mudança na AMS. Em algumas delas, cita supostos ganhos obtidos pelo ex-gerente executivo de Recursos Humanos da empresa, Claudio Costa, demitido na semana passada, por negociar ações da estatal em bolsa poucos dias antes do anúncio do lucro recorde do quarto trimestre do ano passado. Em nota, a Petrobras disse que esse foi um episódio pontual de insider trading, ou uso de informação privilegiada.
Ainda segundo a Petrobras, a criação da APS foi precedida de um amplo estudo realizado pela companhia ao longo de dois anos, tendo como base as melhores e mais eficientes práticas do mercado corporativo de saúde suplementar.
“A adoção desse novo modelo de gestão para os planos de saúde dos empregados, aposentados e dependentes passou por diversas instâncias de aprovação, incluindo a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração da Petrobras, e está de acordo com as exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)”, afirmou a Petrobras no comunicado à CVM.
Por Denise Luna
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