Os principais mercados de ações internacionais operam sem tendência única nesta terça-feira (6), com os índices futuros em Wall Street apontando para baixo após recorde na véspera, enquanto as bolsas europeias voltam do feriado assimilando os ganhos pela perspectiva de retomada da economia.
Os índices Dow Jones e S&P 500 renovaram recordes na segunda-feira (5), impulsionados pelo otimismo no mercado pela recuperação econômica dos Estados Unidos, repercutindo especialmente os dados acima do esperado de geração de vagas de emprego em março.
Além disso, o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que não está preocupado com possíveis efeitos adversos de sua proposta de aumento dos impostos para financiar projetos de infraestrutura. “Não há evidência disso”, respondeu Biden ao ser questionado se a maior taxação poderia prejudicar a recuperação econômica.
Um dos destaques do cenário corporativo é o Credit Suisse, cujas ações operavam perto da estabilidade após chegarem a cair 2%. O banco suíço informou que prevê um prejuízo antes de impostos de US$ 961,1 milhões no primeiro trimestre devido às despesas ligadas ao colapso do fundo de hedge norte-americano Archegos. O banco disse que iria suspender seu programa de recompra de ações e reduzir a distribuição de dividendos.
Por volta de 8h10 (horário de Brasília), o índice europeu Euro Stoxx 600 subia 0,8%, ao passo que os futuros dos índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq tinham desvalorização de, respectivamente, 0,1%, 0,2% e 0,3%.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única, após o rali em Wall Street que refletiu otimismo de que a economia dos EUA continua se recuperando dos efeitos da Covid-19. Novos surtos da pandemia, contudo, geram apreensão.
Na agenda do dia, o Banco Central da Austrália (RBA, na sigla em inglês) decidiu deixar inalterada a taxa básica de juros em 0,10% e indicou que não espera elevar a taxa básica de juros antes de 2024.
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