O dólar está volátil entre margens estreitas nesta terça-feira (30) e exibia viés de alta no mercado à vista e de queda no mercado futuro pouco antes das 9h30. Os sinais mistos da moeda americana refletem ajustes ao fechamento anterior mais alto no futuro (a R$ 5,7830) do que no spot (a R$ 5,7663). Além disso, há influencia da valorização do dólar no exterior apoiando leve alta à vista e limitando queda do dólar abril, enquanto a disputa técnica em torno da rolagem de contratos cambiais visando a formação da Ptax de fim de mês traz volatilidade.
No mercado de juros, a queda predomina em toda a curva a termo, após o forte IGP-M de março ter ficado abaixo da mediana esperada pelos economistas. Há pouco, o IBGE informou que o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 5,22% em fevereiro. A taxa de janeiro foi revista para pior, de alta de 3,36% para 3,55%. Com o resultado de fevereiro, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou aumento de 8,95% no ano. A taxa acumulada em 12 meses foi de 28,58%.
No exterior, o dólar sobe acompanhando o fortalecimento dos juros dos Treasuries longos em meio a expectativas de avanço da inflação nos EUA e possibilidade de um aperto monetário antes do esperado.
Às 9h27 desta terça-feira, o dólar à vista subia 0,24%, a R$ 5,7802. O dólar para abril recuava 0,10%, a R$ 5,7780.
Por Silvana Rocha
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