Press "Enter" to skip to content

País tem protocolo para enfrentar ‘2ª grande guerra’ contra pandemia, diz Guedes

País tem protocolo para enfrentar '2ª grande guerra' contra pandemia, diz Guedes (Foto: Rovena Rosa / Ag. Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (25) que, com a segunda onda de covid-19 causando recorde de contaminações e óbitos, o Brasil vive atualmente a “segunda grande guerra” contra a pandemia. Ao participar de audiência pública virtual da comissão temporária que trata da covid-19 no Senado, Guedes sustentou que o governo vinha enfrentando com sucesso a “primeira grande guerra” – ou seja, a primeira onda da pandemia -, citando indicadores que mostravam “certo vigor” da economia, como o recorde de arrecadação de impostos em fevereiro, a criação de 260 mil vagas de trabalho em janeiro e resultados de atividade acima do esperado.

“É como se estivéssemos chegando ao fim da primeira grande guerra contra o vírus quando uma nova variante surge e as mortes disparam”, disse Guedes. “Essa segunda grande guerra começa com muito mais mortes e intensidade”, complementou.

O comandante da equipe econômica destacou que a resposta do governo foi repetir a receita do ano passado, com o relançamento do auxílio emergencial como forma de proteger as camadas mais vulneráveis, mas, ao mesmo tempo, com um marco fiscal que trava despesas se os gastos públicos seguirem subindo.

O ministro observou que a economia brasileira corria o risco de desorganização, o que seria um “golpe de morte” para o País, se o auxílio fosse lançado sem o limite de R$ 44 bilhões e sem sacrifícios como o congelamento dos reajustes de servidores.

Guedes disse ainda que, se o Orçamento for aprovado nesta quinta-feira, o governo poderá disparar imediatamente a antecipação do décimo terceiro salário de aposentados e pensionistas, assegurando mais R$ 50 bilhões sem impacto fiscal.

“Vamos proteger os mais vulneráveis na segunda grande guerra contra o coronavírus”, assinalou Guedes. “Tivemos equilíbrio e seriedade da nossa geração de pagar pelas próprias guerras”, complementou o ministro.

Por Eduardo Laguna e Amanda Pupo

Siga o Mercado News no Twitter e no Facebook e assine nossa newsletter para receber notícias diariamente clicando aqui.

Be First to Comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *