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Taxas do Tesouro Direto têm alta moderada em dia de cautela

(Foto: Shutterstock)

As taxas de retorno dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto subiam nesta terça-feira (23), em linha com a alta dos juros futuros e com o dólar forte frente às moedas emergentes em meio à aceleração do contágio pela Covid-19 globalmente.

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Em paralelo à fuga do risco em nível mundial, que implica em avanço dos prêmios de risco dos juros por aqui, o mercado monitora a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), quando elevou a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, para 2,75% ao ano, e sugeriu repetição da dose no próximo encontro do colegiado em maio.

Na ata, os diretores do Banco Central (BC) justificam a subida nos juros afirmando que um “ajuste mais célere” mantém ancoragem de expectativas para horizontes longos, uma estratégia compatível com a meta em 2022, mesmo com isolamento social. No texto, eles reforçam que, para a próxima reunião, o Copom antevê “outro ajuste de mesma magnitude”, previsão que “pode mudar se houver alteração significativa em projeções ou balanço”. “Em última instância a decisão continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, e das projeções e expectativas de inflação”, diz o texto.

Além disso, o Tesouro Nacional oferta nesta terça-feira títulos públicos do tipo Tesouro IPCA+ com vencimentos para 2026, 2030 e 2055.

Cotações 

A remuneração do título público Tesouro Prefixado 2024 avançava a 7,90% ao ano, ante 7,84% ao ano na véspera. O Tesouro Prefixado 2026 pagava 8,37% ao ano, em comparação com 8,31% na segunda-feira (22).

Dentre os títulos indexados à inflação, o Tesouro IPCA+ 2035 oferecia rentabilidade anual de IPCA mais 4,06%, contra IPCA mais 4,03% no fechamento anterior. Já o Tesouro IPCA+ 2055 com pagamento de juros semestrais, o mais longo, apresentava taxa de retorno de IPCA+ 4,48% ao ano, tendo fechado em IPCA mais 4,43% na véspera.

Títulos públicos

O Tesouro IPCA (antiga NTN-B) proporciona ao investidor uma rentabilidade em termos reais. É um título que paga uma taxa fixa acrescida da variação do IPCA (inflação).

O Tesouro Prefixado (antiga LTN) é um título prefixado, e por isso o investidor tem a exata noção de qual será o retorno obtido desde o dia que efetuar a compra até a data do vencimento do título.

Já o Tesouro Selic (antiga LFT) é um título que proporciona ao investidor uma rentabilidade pós-fixada atrelada à variação da taxa Selic.

Títulos públicos são ativos de renda fixa que possuem a finalidade de captar recursos para o financiamento da dívida pública e financiar atividades do Governo.

Vale destacar que a taxa de retorno e o preço dos títulos públicos têm comportamento inversamente proporcional, ou seja, quando um sobe o outro cai.

Veja as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra nesta terça-feira:

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