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CNI diz que taxa de desemprego ficará em 14,6% em 2021

(Foto: Divulgação)

A proporção de desempregados poderá alcançar seu maior nível em 2021, com taxa de desocupação média de 14,6%, projeta a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em Informe Conjuntural divulgado nesta segunda-feira (22), a entidade considerou que, no cenário básico da economia, a recuperação da atividade começará em maio. Os efeitos da retomada no mercado de trabalho, no entanto, devem ser defasados e se iniciar somente no início do segundo semestre.

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Nesse cenário, parcela da população que estava fora do mercado de trabalho, seja por desalento, receio da pandemia, ou por ter recebido algum tipo de auxílio governamental, deverá voltar a procurar emprego. “A taxa de desocupação deve crescer e registrar um novo recorde no segundo trimestre”, disse a CNI.

Dentro desse arranjo, o número de pessoas ocupadas será maior ao fim de 2021, na comparação com 2020, avaliou a entidade. No entanto, com as pessoas voltando a procurar emprego, ou seja, com o crescimento da força de trabalho, a taxa de desocupação média de 2021 será de 14,6%, superior aos 13,5% observados na média de 2020, projetou a CNI.

No relatório, a entidade destacou que o emprego começou em alta no início do ano, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Contudo, o aumento de casos de covid e as medidas de isolamento social deverão provocar uma queda na atividade econômica e a interrupção das contratações.

Por Amanda Pupo

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