A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição das empresas do Grupo Medisanitas Brasil pela Notre Dame Intermédica, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). Após a conclusão da operação, a Intermédica passará a deter, indiretamente, 100% das entidades que compõem o Grupo Medisanitas Brasil – que abrange Medisanitas Brasil, OSI Participações, OSI Investimentos, Com Vc Drogaria, Minas Saúde, Serviços Operativos, Centro Oftalmológico, Centro Clínico Venda Nova e Centro Médico e Hospital Keralty.
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O negócio foi anunciado em agosto do ano passado por R$ 1 bilhão.
O Grupo Medisanitas concentra as operações brasileiras do grupo colombiano Keralty, que possui negócios na Venezuela, Colômbia, Peru, México, Estados Unidos, Europa, Indonésia e Filipinas. O Grupo Keralty está no Brasil desde 2011 com atuação principalmente em Minas Gerais.
Em Minas, a Medisanitas tem uma carteira de aproximadamente 340 mil beneficiários de planos de saúde e 3 mil beneficiários dental, em sua maioria na carteira empresarial.
O grupo tem uma rede própria em Minas que inclui um hospital, um pronto-socorro, cinco centros clínicos, cinco laboratórios de análises clínicas, três clínicas odontológicas, um centro oftalmológico e uma clínica oncológica.
As empresas informaram ao Cade que, “para a Intermédica, a operação se justifica no contexto da expansão estratégica de suas atividades em Minas Gerais, considerando as sinergias operacionais e administrativas que as atividades do Grupo Medisanitas Brasil irão trazer”. Também dissera que, “para os vendedores, a operação fortalece a capacidade financeira do Grupo Keralty e contribui para sua expansão operacional, para novos desenvolvimentos em suas operações em planos de saúde médico-hospitalares e assistência médica em países de valor estratégico para o grupo (Estados Unidos, México, Colômbia e Peru) e visa a acelerar o cumprimento de desafios estratégicos enfrentados pelo Grupo Keralty”.
Além do Cade, a operação também está sujeita à aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Por Luci Ribeiro
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