O dólar opera em alta no mundo e ante o real na manhã desta sexta-feira, 12, diante da nova alta dos juros dos Treasuries longos e um pano de fundo de cautela local com a pandemia, vacinação lenta e o colapso no sistema de saúde nacional, segundo operadores de câmbio. Mais cedo, o rendimento dos Treasuries de 10 anos perdeu força e estava em 1,5976 (de 1,527% no fim da tarde de ontem, após máxima em 1,6151 mais cedo hoje.
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Por isso, a previsão de mais um leilão de até US$ 750 milhões em swap cambial novo (9h30) ajuda apenas a aliviar a correção de alta frente o real, após fortes quedas do dólar nas últimas duas sessões com o BC mais ativo no câmbio a fim de tentar conter a moeda e o avanço da inflação no País. Na quarta-feira, 10, o BC vendeu US$ 1 bilhão em swap extra e US$ 405 milhões no mercado à vista e, ontem, mais US$ 1 bilhão em swap foram injetados no mercado futuro.
As vendas no varejo no País mostraram queda de 0,2% em janeiro na margem, pior que a previsão de estabilidade. Na comparação com janeiro de 2020, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 0,3% em janeiro de 2021, ante mediana positiva esperada de 0,10%. Como o varejo em janeiro ainda não refletiu a piora da pandemia no País desde fevereiro, é fator de preocupação dos agentes financeiros pela possibilidade de os resultados piorarem ainda mais, dificultando a recuperação da economia interna.
Às 9h26 desta sexta-feira, o dólar à vista subia 0,43%, a R$ 5,5716. O dólar futuro de abril ganhava 0,59%, a R$ 5,5760.
Por Silvana Rocha
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