As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira (12), após o presidente dos EUA, Joe Biden, assinar ontem um histórico pacote de incentivos fiscais, ajudando a impulsionar Wall Street a novos recordes, e o Banco Central Europeu (BCE) mostrar disposição de agir para garantir condições financeiras favoráveis.
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O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,73% em Tóquio hoje, a 29.717,83 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,35% em Seul, a 3.054,39 pontos, e o Taiex se valorizou 0,47% em Taiwan, a 16.255,18 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto teve alta de 0,47%, a 3.453,08 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto garantiu modesto ganho de 0,17%, a 2.220,26 pontos.
A exceção na Ásia foi o Hang Seng, que teve expressiva queda de 2,20% em Hong Kong, a 28.739,72 pontos, em parte influenciado pelas ações da Tencent (-4,41%) e da Meituan (-3,37%). O regulador de mercados da China multou essas e outras dez empresas de internet por violação de leis antitruste.
Na quinta-feira, Biden assinou o pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão aprovado no Congresso americano nesta semana, o que ajudou as bolsas de Nova York a fechar em alta generalizada, com novos recordes do Dow Jones e do S&P 500.
Já o BCE manteve sua política monetária inalterada ontem, como se previa, mas prometeu acelerar compras de bônus para evitar uma deterioração das condições financeiras, após os juros dos Treasuries e de bônus europeus avançarem nas últimas semanas, gerando temores de pressões inflacionárias e de possível reversão de medidas de estímulo tomadas em reação à pandemia de covid-19.
Na Oceania, a bolsa australiana seguiu a maioria das asiáticas, e o S&P/ASX 200 avançou 0,79% em Sydney, a 6.766,80 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires).
Por Sergio Caldas
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