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Após tombo, Bolsa volta a cair com cena doméstica

(Foto: B3)

Contrariando a sinalização do mercado futuro, que indicava abertura em alta firme, o Índice Bovespa teve uma abertura fraca nesta terça-feira (9), e logo assumiu o sinal negativo. A expectativa era de que o indicador encontrasse espaço para recuperar parte das perdas de quase 4% registradas na véspera, amparado pela queda dos juros dos títulos do Tesouro americano e a consequente melhora das bolsas no exterior.

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No entanto, a queda em bloco das ações do setor de siderurgia se somou ao à continuidade do mal estar do mercado diante das incertezas do cenário domésticos.

Analistas afirmam que há pelo menos duas preocupações no front. Em curto prazo, pesa a chance de desidratação da PEC Emergencial, aprovada na semana passada no Senado e que agora será apreciada na Câmara. Com o presidente da República, Jair Bolsonaro, discutindo mudanças no texto, a percepção é de que “o jogo ainda está aberto”, disse Alvaro Bandeira, economista do ModalMais. O outro fator de preocupação do mercado financeiro diz respeito à elegibilidade do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, com potencial para acirrar a polarização e o populismo nas eleições de 2022.

Às 10h31, o Ibovespa marcava 110.263,68 pontos, em queda de 0,31%.

As perdas são lideradas pelas ações de mineração e siderurgia, em sintonia com a queda de 5,70% do minério de ferro no mercado à vista chinês, em meio às restrições de produção no polo siderúrgico de Tangshan.

Por Paula Dias

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