O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, informou nesta segunda-feira, 8, que mais de 1/3 da população do Reino Unido já recebeu pelo menos a primeira dose da vacina contra o coronavírus. Em entrevista coletiva, o premiê afirmou que os dados recentes da epidemia no país são “positivos”, mas que há riscos. “É vital que as pessoas continuem seguindo as diretrizes do governo”, disse.
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Johnson comentou que, apesar do arrefecimento, o número de pacientes internados para o tratamento da covid-19 segue em níveis maiores do que no auge da primeira onda, em março de 2020, e ainda representa sobrecarga ao sistema de saúde.
O primeiro-ministro comemorou a reabertura das escolas e disse que, no momento, o maior perigo é de que crianças fiquem longe das salas de aula. O político explicou que o governo avalia maneiras de implementar um possível certificado de vacinação, para permitir novas liberdades à circulação de pessoas.
A médica-chefe adjunta da Inglaterra, Jenny Harries, afirmou que o volume de casos retornou aos níveis de setembro, mas ainda está elevado e pode desencadear uma nova onda de infecções, se as pessoas baixarem a guarda. Ela garantiu que, ao tomar novas decisões sobre o relaxamento do lockdown, o governo vai considerar uma série de dados, entre eles a disseminação de variantes do vírus.
Questionado sobre a implementação do acordo comercial com a União Europeia, Johnson reconheceu que há problemas “temporários e técnicos” no processo, mas disse que eles serão consertados e defendeu o tratado, que, na visão dele, permitirá que os britânicos tenham mais liberdade na condução de suas políticas.
Por André Marinho
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