A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou nesta segunda-feira, 15, o uso emergencial da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. O anúncio foi feito poucos dias depois que seus assessores concluíram que o imunizante era recomendável para idosos e contra as variantes do novo coronavírus, como a sul-africana, a britânica ou a brasileira.
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A vacina é a principal aposta do governo federal para a imunização da população brasileira. Por meio da Covax Facility, aliança da OMS para a distribuição igualitária de vacinas contra a covid-19 entre os países, o Brasil deve receber 1,6 milhão de doses da vacina no primeiro trimestre deste ano, número que corresponde a 15% da quantia prevista no primeiro lote.
Das 10.672.800 de doses programadas, entre 4,4 e 6 milhões devem ser entregues no segundo trimestre (42 a 56%). O fornecimento do restante deve ser feito no segundo semestre do ano. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem parceria com a farmacêutica e com a universidade para desenvolvimento do imunizante no Brasil.
O documento com as 337,2 milhões de doses a serem distribuídas no primeiro e segundo trimestre deste ano, sendo algumas doses no segundo semestre do ano, foi divulgado no último dia 3 e se refere às 336 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, sendo 240 milhões deste total licenciadas pelo Instituto Serum da Índia e 1,2 milhão de doses do uso emergencial da OMS da vacina Pfizer-BioNTech.
As doses distribuídas pelo consórcio cobrirão, em média, 3,3% da população total dos 145 países participantes. Até o fim de 2021, o acordo do Brasil com a Covax Facility estima que sejam enviadas 42,5 milhões de doses ao País. Em média, 2 bilhões de doses da vacina serão distribuídas em 2021 para 92 países pobres.
Nesta segunda-feira, a organização sinalizou que a aprovação se aplicará para as duas versões da vacina da AstraZeneca fabricadas em colaboração com dois sócios da farmacêutica sueco-britânica: o Instituto Serum da Índia e a empresa sul-coreana SKBio.
Por Redação, O Estado de S.Paulo
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