Maior partido no atual Parlamento da Itália, o Movimento Cinco Estrelas (M5S) aprovou nesta quinta-feira, 11, em sua plataforma virtual para uma resolução para integrar o governo em formação de Mario Draghi. Com 59,3% dos votos, a sigla optou por se colocar à disposição do ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) para a formação de um novo gabinete. A porcentagem, por sua vez, foi menor do que a recebida pelo ex primeiro-ministro Giuseppe Conte nas duas vezes em que teve o apoio à sua formação de governo votado pelo partido.
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“Você concorda que o M5S apoie um governo técnico-político: que prevê um superministério de Transição Ecológica e que defende os principais resultados alcançados pelo Movimento, com as demais forças políticas indicadas pelo presidente nomeado Mario Draghi?” foi a pergunta enviada aos membros do partido. Dentre os 119.544 com direito a voto, 74.537 exerceram a prerrogativa. “O M5S é a única força política que, graças à plataforma Rousseau, dá aos seus membros a oportunidade de participar ativamente nas decisões políticas”, afirmou a legenda, em nota.
Um dos primeiros líderes da sigla a comentar o resultado foi Luigi di Maio, que escreveu que os “membros demonstraram mais uma vez grande maturidade, fidelidade às instituições e sentido de pertencimento ao país”, em postagem no Facebook. Di Maio ressaltou a proteção ao meio ambiente como um dos grandes pleitos do M5S nas negociações.
O M5S é a maior sigla na atual formação parlamentar, com 190 dos 619 deputados, e é peça importante para a formação de governo. A maioria dos partidos já expressou apoio a Draghi, o Frattelli d’Italia a grande exceção até o momento.
Por Matheus Andrade
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