As principais bolsas da Ásia não tiveram sinal único, com Tóquio em baixa, mas ganhos em Xangai. Em Hong Kong, a ação do Alibaba se destacou, após o fundador da empresa, Jack Ma, fazer sua primeira aparição pública em três meses. Na China, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,47%, em 3.853,09 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 1,43%, a 2,524,73 pontos.
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Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve ganho de 1,08%, para 29.962,47 pontos, com o papel do Alibaba em alta de 8,5%, na máxima em dois meses. A ação da empresa foi beneficiada após a primeira aparição pública de Jack Ma em três meses, em uma participação via vídeo em um evento filantrópico. O fato de que ele veio a público foi interpretado por investidores como sinal de que há riscos menores para a companhia, alvo de investigações recentes de Pequim no setor de tecnologia. Reguladores chineses se voltaram contra o Alibaba após Jack Ma ter feito um discurso crítico ao governo chinês no fim de outubro.
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em baixa de 0,38%, em 28.523,26 pontos. Ações ligadas ao e-commerce e ao transporte estiveram entre as maiores quedas. Do primeiro setor mencionado, MonotaRO recuou 3,7%, enquanto a operadora ferroviária Keio caiu 3,9%. A bolsa japonesa foi também pressionada pela persistência de um número elevado de mortes neste inverno local por covid-19.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi terminou em alta de 0,71% em Seul, em 3.114,55 pontos. Ações do setor de eletrônicos e de montadoras se destacaram, e o sentimento foi apoiado pela perspectiva de mais estímulos fiscais nos EUA, com a posse nesta quarta-feira do presidente eleito Joe Biden. LG Electronics subiu 13%, após a imprensa sul-coreana reportar que planeja reestruturar seu negócio de smartphones. Samsung Electronics avançou 0,2%. Em Taiwan, o índice Taiex registrou baixa de 0,45%, a 15.806,18 pontos.
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,41%, em 6,770,40 pontos, na Bolsa de Sydney. Ações de tecnologia, energia e da indústria compensaram as perdas dos bancos, no pregão australiano. (Com informações da Dow Jones Newswires).
Por Gabriel Bueno da Costa
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