A balança comercial registrou um déficit de US$ 2,634 bilhões na segunda semana de janeiro (11 a 17), de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 18, pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
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As importações somaram US$ 5,387 bilhões, mais que os US$ 2,753 bilhões de exportações. No saldo de todo o mês, o déficit comercial é de US$ 1,567 bilhão.
De acordo com os dados do governo, até a segunda semana de janeiro, as exportações cresceram 14,8% na comparação com igual período de 2020, para US$ 7,56 bilhões. Mas as importações aumentaram num ritmo mais elevado, 24,2%, para US$ 9,13 bilhões. Por isso, o saldo é negativo no mês até o momento.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas de produtos como milho não moído, exceto milho doce (50,9%), minério de ferro e seus concentrados (60,8%), minérios de cobre e seus concentrados (107,8%), açúcares e melaços (65,4%) e farelos de soja.
Apesar disso, tiveram queda nas vendas ao exterior itens como animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-42,1%), carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (-17,3%), óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-65,9%) e aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-55,2%).
Já nas importações, o crescimento no mês foi puxado por trigo e centeio não moídos (9,2%), soja (325,4%), outros minerais em bruto (40,1%) e adubos ou fertilizantes químicos, exceto brutos (25,2%. Por outro lado, caíram as compras de cevada, não moída (-94,1%), produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-44,5%), outros medicamentos, incluindo veterinários (-28,1%) e veículos automóveis de passageiros (-50,6%).
Por Idiana Tomazelli
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